06 setembro 2009

10,000 maniacs - because the night [live]

video_player_embed_code_text

17 novembro 2008

KT Tunstall - Black horse and the cherry tree

One woman show... e que voz!

16 novembro 2008

KT Tunstall: Suddenly I See (Live...with Jools Holland)

I don´t know exactly but I like it...

02 março 2007

Sobre a Vida

esta e aquela
nossa e dos outros
do corpo
da memória
das sensações
minha
Infinita?
Se cremos!
Recorrente?
Se quisermos!
Diferente?
Se agirmos!
Bela
Necessária
que passa por nós
ou que passamos por

Marcadores: , ,

Sobre o Espaço

vemos
sentimos
tocamos
amamos
nos aprisiona
nos liberta
real
virtual
real-virtual
virtual-real

Marcadores: , ,

Sobre o Tempo

que passou
que ficou
que virá
que foi
que será
e nunca mais
voltará a ser
O agora não é mais
O já ficou para trás
E agora?
Já?
Já foi!
Deixar para depois

Marcadores: , ,

12 fevereiro 2006

O que Eu posso mudar em Mim....

...para que as pessoas e tudo o mais se modifique.

Resolvi escrever sobre este assunto ao perceber o quanto para cada um de nós é mais cômodo olhar para o mundo lá fora e apontar como todos os problemas são responsabilidade dos "outros".

Em geral, paramos para reclamar e apontar as falhas do governo, dos chefes e superiores hierárquicos quando estamos a ele submetidos, e dos funcionários quando necessitamos deles. Reclamamos dos filhos que são nossos espelhos mais próximos e reclamamos dos pais que de um jeito ou de outro nos trouxeram até aqui.

Enfim adoramos reclamar, criticar, apontar o dedo para fora, para tudo e para todos.

Bem, tudo indica que esta chegando ao mundo uma era onde se continuarmos a fazer isto, pode ser que não tenhamos mais mundo para reclamar ou com quem reclamar.

No relacionamento com a Terra como um todo, lemos nos jornais infindáveis artigos sobre os perigos que as mudanças climáticas trazem para o homem na terra. E, em geral, sempre está escrito que "os governos" tem que iniciar esta e aquela política, novamente o dedo apontado para fora, para uma entidade externa, como se cada um de nós não tivesse plena responsabilidade sobre esta realidade.

Dificilmente vemos alguém parar, olhar para si e dizer: "Hummm, esta pick-up último ano e modelo, com um super motor potente realmente gasta muito combustível"

Ou ir ao shopping center para fazer compras: "Será que realmente preciso de mais esta roupa, ou este absolutamente indispensável eletrodoméstico, ou qualquer coisa a mais para ficar guardada em seus armários com utilização esporádica ou desnecessária?"

Alguns dirão: "Mas o consumo move a economia, e sem ele estaríamos perdidos" mas será que não podemos começar a consumir com mais qualidade?

Olho em minha casa e vejo o chão de tábua corrida, madeira de lei. Fico a pensar sobre se esta foi uma decisão sábia. Afinal sempre vejo as reportagens sobre a devastação de nossas florestas e fico horrorizado. Mas ao comprar o revestimento do piso de meu apartamento anos atrás, não me preocupei com a origem da madeira, se era de manejo responsável (quase certamente que não).

Acho que é possível listar uma infindável quantidade de exemplos sobre pequenos atos do dia-a-dia que nos permitiriam a cada um de nós uma atitude mais responsável e menos com o pensamento "ninguém faz mesmo, por que eu vou fazer diferente?"

Da mesma forma que podemos nos relacionar com o Mundo material de maneira diferente e com isto dar nossa pequena contribuição para nossa Casa, também em relação as outras pessoas, e talvez principalmente, em relação à estas possamos cada vez mais apontar o dedo para nós mesmos.

Não para nos julgarmos e auto-criticarmos, pois o julgar conclui e condena de forma precipitada. Mas para nos conhecermos, percebermos em nós aquilo que, em geral, apontamos nos outros. Aprender que mudar a si mesmo é o maior desafio (e o único realmente possível) de todo ser humano.

Perceber que quase toda vez que lançamos uma forte antipatia sobre algo ou alguém, a origem desta antipatia quase que certamente está dentro de nós mesmos.

Olhar os acontecimentos difíceis da vida não do ponto de vista fatalista, como consequência inevitável dos fatos. E sim, tentar olhar o fato como causa das coisas boas que deste surgiram e foram consequência. Evitar transformar o acontecimento ruim, novamente, em desculpa externa para não realizarmos algo, para não nos transformarmos.

26 novembro 2005

Reaprender a celebrar...a vida.

Pare para pensar: qual foi seu ultimo momento de celebração verdadeira da vida?

Parece que estamos perdendo as oportunidades reais de celebração. Não paramos mais para nada e uma realização não é mais que obrigação.

Mas o que celebrar hoje no mundo de hoje? Gosto de pensar que talvez precisemos começar das coisas básicas, das pequenas celebrações.

Que tal começar por celebrar a cada acordar e olhar pela janela o novo dia que nasceu? Ou agradecer ao final do dia por mais um dia vivido, cheio de acontecimentos que, com certeza, serão importantes para você no futuro.

Outra chance: todo sábado, olhar para a semana que terminou e contempla-lá como se fosse um filme passando a sua frente, somente contemplando, sem julgamentos. E aproveitar uma pequena pausa no domingo para imaginar a semana que se inicia e como ela ocorrerá. E quem sabe no próximo sábado, você verá que boa parte de sua imaginação se realizou.

Também podemos aprender a apreciar o passar das estações do ano. Talvez a maneira mais fácil de fazer isto é escolher uma árvore que você sempre vê de sua janela ou que passa todo dia em sua frente. se possível até mais de uma. Veja como com o passar do tempo ela vai se modificando, se transformando durante o ano inteiro até voltar a ficar quase da mesma forma de 1 ano atrás.

Outra forma de perceber as estações do ano é acompanhar o sol e sua trajetória. Como que a cada dia ele nasce e se põe em uma posição levemente diferente, do solstício de inverno ao solstício de verão passando pelos equinócios da primavera e do outono.

Junte os dois anteriores e começas a ter uma visão deste ciclo maravilhoso.

Aproveitando que os ciclos das estações formam um ano podemos nos lembrar do nosso ciclo anual e aproveitar para, como dissemos sobre um dia e sobre a semana, usar os dias finais de um ano para refletir sobre o que se passou em sua vida e os dias iniciais do ano seguinte para imaginar o ano vindouro.

Comecei o texto falando sobre reaprender a celebrar. Queria terminar falando sobre o que, talvez, seja o que temos de mais precioso para celebrar: a vida. A vida vivida no dia-a-dia, semanalmente, pelas estações e durante um ano. Mas sempre se lembrando de viver o dia de hoje, deixando para lá um pouco das saudades do passado e do medo do futuro. Por que somente se aprendermos a contemplar o passado como um presente que nos foi dado e o futuro como um caminho a ser construído, talvez, consigamos viver realmente o dia de hoje.

19 novembro 2005

O homem feminino.... a mulher masculina...

A perda da identidade masculilna e feminina e seus papéis na sociedade moderna é um fenomeno cada vez mais visivel no nosso dia-a-dia.

A mulher de hoje, das grandes cidades, com seus infinitos papéis e afazeres, pode ser profissional, esposa, mãe, dona-de-casa e quantos mais outros papéis existam neste mundo. Feliz ou infelizmente, o dia ainda tem 24 horas e o acúmulo de funções traz stress, palavra coringa que representa hoje, entre outras coisas, frustração, angustia, irritação, falta de norte ou sentido para a vida.

Já o homem atual luta para entender qual o espaço que lhe cabe neste novo mundo onde lhe exigem uma crescente, e bem vinda diga-se passagem, sensibilidade, uma capacidade de *atuar com as pessoas e não apesar das pessoas. Esta demanda faz com que o homem tenha de buscar dentro de si um lado seu pouco trabalhado, seu lado feminino ou como Jung definiu, tem de enfrentar e integrar sua Anima ou mulher interior sem perder sua masculinidade.

A mulher as vezes foca somente em um dos papéis e com o passar do tempo, ou melhor o próprio tempo, encarrega-se de lhe cobrar a conta dos outros papéis. Por tempo entenda-se a sociedade, o mundo em que ela vive mas, pior de tudo, a mulher mesmo se cobra profundamente.

O homem que até pouco tempo era "somente" o "provedor" da casa. Hoje tem de ser pai, as vezes mãe também, ser o melhor profissional em um mercado competitivo, e se possivel um bom esportista. Ah e não se esqueça de alguma atividade social. E novamente tudo isto em 24 horas.