06 setembro 2009
17 novembro 2008
16 novembro 2008
02 março 2007
12 fevereiro 2006
O que Eu posso mudar em Mim....
...para que as pessoas e tudo o mais se modifique.
Resolvi escrever sobre este assunto ao perceber o quanto para cada um de nós é mais cômodo olhar para o mundo lá fora e apontar como todos os problemas são responsabilidade dos "outros".
Em geral, paramos para reclamar e apontar as falhas do governo, dos chefes e superiores hierárquicos quando estamos a ele submetidos, e dos funcionários quando necessitamos deles. Reclamamos dos filhos que são nossos espelhos mais próximos e reclamamos dos pais que de um jeito ou de outro nos trouxeram até aqui.
Enfim adoramos reclamar, criticar, apontar o dedo para fora, para tudo e para todos.
Bem, tudo indica que esta chegando ao mundo uma era onde se continuarmos a fazer isto, pode ser que não tenhamos mais mundo para reclamar ou com quem reclamar.
No relacionamento com a Terra como um todo, lemos nos jornais infindáveis artigos sobre os perigos que as mudanças climáticas trazem para o homem na terra. E, em geral, sempre está escrito que "os governos" tem que iniciar esta e aquela política, novamente o dedo apontado para fora, para uma entidade externa, como se cada um de nós não tivesse plena responsabilidade sobre esta realidade.
Dificilmente vemos alguém parar, olhar para si e dizer: "Hummm, esta pick-up último ano e modelo, com um super motor potente realmente gasta muito combustível"
Ou ir ao shopping center para fazer compras: "Será que realmente preciso de mais esta roupa, ou este absolutamente indispensável eletrodoméstico, ou qualquer coisa a mais para ficar guardada em seus armários com utilização esporádica ou desnecessária?"
Alguns dirão: "Mas o consumo move a economia, e sem ele estaríamos perdidos" mas será que não podemos começar a consumir com mais qualidade?
Olho em minha casa e vejo o chão de tábua corrida, madeira de lei. Fico a pensar sobre se esta foi uma decisão sábia. Afinal sempre vejo as reportagens sobre a devastação de nossas florestas e fico horrorizado. Mas ao comprar o revestimento do piso de meu apartamento anos atrás, não me preocupei com a origem da madeira, se era de manejo responsável (quase certamente que não).
Acho que é possível listar uma infindável quantidade de exemplos sobre pequenos atos do dia-a-dia que nos permitiriam a cada um de nós uma atitude mais responsável e menos com o pensamento "ninguém faz mesmo, por que eu vou fazer diferente?"
Da mesma forma que podemos nos relacionar com o Mundo material de maneira diferente e com isto dar nossa pequena contribuição para nossa Casa, também em relação as outras pessoas, e talvez principalmente, em relação à estas possamos cada vez mais apontar o dedo para nós mesmos.
Não para nos julgarmos e auto-criticarmos, pois o julgar conclui e condena de forma precipitada. Mas para nos conhecermos, percebermos em nós aquilo que, em geral, apontamos nos outros. Aprender que mudar a si mesmo é o maior desafio (e o único realmente possível) de todo ser humano.
Perceber que quase toda vez que lançamos uma forte antipatia sobre algo ou alguém, a origem desta antipatia quase que certamente está dentro de nós mesmos.
Olhar os acontecimentos difíceis da vida não do ponto de vista fatalista, como consequência inevitável dos fatos. E sim, tentar olhar o fato como causa das coisas boas que deste surgiram e foram consequência. Evitar transformar o acontecimento ruim, novamente, em desculpa externa para não realizarmos algo, para não nos transformarmos.
Resolvi escrever sobre este assunto ao perceber o quanto para cada um de nós é mais cômodo olhar para o mundo lá fora e apontar como todos os problemas são responsabilidade dos "outros".
Em geral, paramos para reclamar e apontar as falhas do governo, dos chefes e superiores hierárquicos quando estamos a ele submetidos, e dos funcionários quando necessitamos deles. Reclamamos dos filhos que são nossos espelhos mais próximos e reclamamos dos pais que de um jeito ou de outro nos trouxeram até aqui.
Enfim adoramos reclamar, criticar, apontar o dedo para fora, para tudo e para todos.
Bem, tudo indica que esta chegando ao mundo uma era onde se continuarmos a fazer isto, pode ser que não tenhamos mais mundo para reclamar ou com quem reclamar.
No relacionamento com a Terra como um todo, lemos nos jornais infindáveis artigos sobre os perigos que as mudanças climáticas trazem para o homem na terra. E, em geral, sempre está escrito que "os governos" tem que iniciar esta e aquela política, novamente o dedo apontado para fora, para uma entidade externa, como se cada um de nós não tivesse plena responsabilidade sobre esta realidade.
Dificilmente vemos alguém parar, olhar para si e dizer: "Hummm, esta pick-up último ano e modelo, com um super motor potente realmente gasta muito combustível"
Ou ir ao shopping center para fazer compras: "Será que realmente preciso de mais esta roupa, ou este absolutamente indispensável eletrodoméstico, ou qualquer coisa a mais para ficar guardada em seus armários com utilização esporádica ou desnecessária?"
Alguns dirão: "Mas o consumo move a economia, e sem ele estaríamos perdidos" mas será que não podemos começar a consumir com mais qualidade?
Olho em minha casa e vejo o chão de tábua corrida, madeira de lei. Fico a pensar sobre se esta foi uma decisão sábia. Afinal sempre vejo as reportagens sobre a devastação de nossas florestas e fico horrorizado. Mas ao comprar o revestimento do piso de meu apartamento anos atrás, não me preocupei com a origem da madeira, se era de manejo responsável (quase certamente que não).
Acho que é possível listar uma infindável quantidade de exemplos sobre pequenos atos do dia-a-dia que nos permitiriam a cada um de nós uma atitude mais responsável e menos com o pensamento "ninguém faz mesmo, por que eu vou fazer diferente?"
Da mesma forma que podemos nos relacionar com o Mundo material de maneira diferente e com isto dar nossa pequena contribuição para nossa Casa, também em relação as outras pessoas, e talvez principalmente, em relação à estas possamos cada vez mais apontar o dedo para nós mesmos.
Não para nos julgarmos e auto-criticarmos, pois o julgar conclui e condena de forma precipitada. Mas para nos conhecermos, percebermos em nós aquilo que, em geral, apontamos nos outros. Aprender que mudar a si mesmo é o maior desafio (e o único realmente possível) de todo ser humano.
Perceber que quase toda vez que lançamos uma forte antipatia sobre algo ou alguém, a origem desta antipatia quase que certamente está dentro de nós mesmos.
Olhar os acontecimentos difíceis da vida não do ponto de vista fatalista, como consequência inevitável dos fatos. E sim, tentar olhar o fato como causa das coisas boas que deste surgiram e foram consequência. Evitar transformar o acontecimento ruim, novamente, em desculpa externa para não realizarmos algo, para não nos transformarmos.
26 novembro 2005
Reaprender a celebrar...a vida.
Pare para pensar: qual foi seu ultimo momento de celebração verdadeira da vida?
Parece que estamos perdendo as oportunidades reais de celebração. Não paramos mais para nada e uma realização não é mais que obrigação.
Mas o que celebrar hoje no mundo de hoje? Gosto de pensar que talvez precisemos começar das coisas básicas, das pequenas celebrações.
Que tal começar por celebrar a cada acordar e olhar pela janela o novo dia que nasceu? Ou agradecer ao final do dia por mais um dia vivido, cheio de acontecimentos que, com certeza, serão importantes para você no futuro.
Outra chance: todo sábado, olhar para a semana que terminou e contempla-lá como se fosse um filme passando a sua frente, somente contemplando, sem julgamentos. E aproveitar uma pequena pausa no domingo para imaginar a semana que se inicia e como ela ocorrerá. E quem sabe no próximo sábado, você verá que boa parte de sua imaginação se realizou.
Também podemos aprender a apreciar o passar das estações do ano. Talvez a maneira mais fácil de fazer isto é escolher uma árvore que você sempre vê de sua janela ou que passa todo dia em sua frente. se possível até mais de uma. Veja como com o passar do tempo ela vai se modificando, se transformando durante o ano inteiro até voltar a ficar quase da mesma forma de 1 ano atrás.
Outra forma de perceber as estações do ano é acompanhar o sol e sua trajetória. Como que a cada dia ele nasce e se põe em uma posição levemente diferente, do solstício de inverno ao solstício de verão passando pelos equinócios da primavera e do outono.
Junte os dois anteriores e começas a ter uma visão deste ciclo maravilhoso.
Aproveitando que os ciclos das estações formam um ano podemos nos lembrar do nosso ciclo anual e aproveitar para, como dissemos sobre um dia e sobre a semana, usar os dias finais de um ano para refletir sobre o que se passou em sua vida e os dias iniciais do ano seguinte para imaginar o ano vindouro.
Comecei o texto falando sobre reaprender a celebrar. Queria terminar falando sobre o que, talvez, seja o que temos de mais precioso para celebrar: a vida. A vida vivida no dia-a-dia, semanalmente, pelas estações e durante um ano. Mas sempre se lembrando de viver o dia de hoje, deixando para lá um pouco das saudades do passado e do medo do futuro. Por que somente se aprendermos a contemplar o passado como um presente que nos foi dado e o futuro como um caminho a ser construído, talvez, consigamos viver realmente o dia de hoje.
Parece que estamos perdendo as oportunidades reais de celebração. Não paramos mais para nada e uma realização não é mais que obrigação.
Mas o que celebrar hoje no mundo de hoje? Gosto de pensar que talvez precisemos começar das coisas básicas, das pequenas celebrações.
Que tal começar por celebrar a cada acordar e olhar pela janela o novo dia que nasceu? Ou agradecer ao final do dia por mais um dia vivido, cheio de acontecimentos que, com certeza, serão importantes para você no futuro.
Outra chance: todo sábado, olhar para a semana que terminou e contempla-lá como se fosse um filme passando a sua frente, somente contemplando, sem julgamentos. E aproveitar uma pequena pausa no domingo para imaginar a semana que se inicia e como ela ocorrerá. E quem sabe no próximo sábado, você verá que boa parte de sua imaginação se realizou.
Também podemos aprender a apreciar o passar das estações do ano. Talvez a maneira mais fácil de fazer isto é escolher uma árvore que você sempre vê de sua janela ou que passa todo dia em sua frente. se possível até mais de uma. Veja como com o passar do tempo ela vai se modificando, se transformando durante o ano inteiro até voltar a ficar quase da mesma forma de 1 ano atrás.
Outra forma de perceber as estações do ano é acompanhar o sol e sua trajetória. Como que a cada dia ele nasce e se põe em uma posição levemente diferente, do solstício de inverno ao solstício de verão passando pelos equinócios da primavera e do outono.
Junte os dois anteriores e começas a ter uma visão deste ciclo maravilhoso.
Aproveitando que os ciclos das estações formam um ano podemos nos lembrar do nosso ciclo anual e aproveitar para, como dissemos sobre um dia e sobre a semana, usar os dias finais de um ano para refletir sobre o que se passou em sua vida e os dias iniciais do ano seguinte para imaginar o ano vindouro.
Comecei o texto falando sobre reaprender a celebrar. Queria terminar falando sobre o que, talvez, seja o que temos de mais precioso para celebrar: a vida. A vida vivida no dia-a-dia, semanalmente, pelas estações e durante um ano. Mas sempre se lembrando de viver o dia de hoje, deixando para lá um pouco das saudades do passado e do medo do futuro. Por que somente se aprendermos a contemplar o passado como um presente que nos foi dado e o futuro como um caminho a ser construído, talvez, consigamos viver realmente o dia de hoje.
19 novembro 2005
O homem feminino.... a mulher masculina...
A perda da identidade masculilna e feminina e seus papéis na sociedade moderna é um fenomeno cada vez mais visivel no nosso dia-a-dia.
A mulher de hoje, das grandes cidades, com seus infinitos papéis e afazeres, pode ser profissional, esposa, mãe, dona-de-casa e quantos mais outros papéis existam neste mundo. Feliz ou infelizmente, o dia ainda tem 24 horas e o acúmulo de funções traz stress, palavra coringa que representa hoje, entre outras coisas, frustração, angustia, irritação, falta de norte ou sentido para a vida.
Já o homem atual luta para entender qual o espaço que lhe cabe neste novo mundo onde lhe exigem uma crescente, e bem vinda diga-se passagem, sensibilidade, uma capacidade de *atuar com as pessoas e não apesar das pessoas. Esta demanda faz com que o homem tenha de buscar dentro de si um lado seu pouco trabalhado, seu lado feminino ou como Jung definiu, tem de enfrentar e integrar sua Anima ou mulher interior sem perder sua masculinidade.
A mulher as vezes foca somente em um dos papéis e com o passar do tempo, ou melhor o próprio tempo, encarrega-se de lhe cobrar a conta dos outros papéis. Por tempo entenda-se a sociedade, o mundo em que ela vive mas, pior de tudo, a mulher mesmo se cobra profundamente.
O homem que até pouco tempo era "somente" o "provedor" da casa. Hoje tem de ser pai, as vezes mãe também, ser o melhor profissional em um mercado competitivo, e se possivel um bom esportista. Ah e não se esqueça de alguma atividade social. E novamente tudo isto em 24 horas.
A mulher de hoje, das grandes cidades, com seus infinitos papéis e afazeres, pode ser profissional, esposa, mãe, dona-de-casa e quantos mais outros papéis existam neste mundo. Feliz ou infelizmente, o dia ainda tem 24 horas e o acúmulo de funções traz stress, palavra coringa que representa hoje, entre outras coisas, frustração, angustia, irritação, falta de norte ou sentido para a vida.
Já o homem atual luta para entender qual o espaço que lhe cabe neste novo mundo onde lhe exigem uma crescente, e bem vinda diga-se passagem, sensibilidade, uma capacidade de *atuar com as pessoas e não apesar das pessoas. Esta demanda faz com que o homem tenha de buscar dentro de si um lado seu pouco trabalhado, seu lado feminino ou como Jung definiu, tem de enfrentar e integrar sua Anima ou mulher interior sem perder sua masculinidade.
A mulher as vezes foca somente em um dos papéis e com o passar do tempo, ou melhor o próprio tempo, encarrega-se de lhe cobrar a conta dos outros papéis. Por tempo entenda-se a sociedade, o mundo em que ela vive mas, pior de tudo, a mulher mesmo se cobra profundamente.
O homem que até pouco tempo era "somente" o "provedor" da casa. Hoje tem de ser pai, as vezes mãe também, ser o melhor profissional em um mercado competitivo, e se possivel um bom esportista. Ah e não se esqueça de alguma atividade social. E novamente tudo isto em 24 horas.